Letra da Música Eu Vou Até o Fim de Filhos da Cidade

Nas perdas de tempo nas cargas horárias da vida
A colheita do que planta a busca pela única saída
O intelecto anexo no verso o verdadeiro ouro da mina
É do transplante que se tem de bom
E do ruim que divulga mentira
É do sangue que corre na veia
Com a disposição de sempre
Segue a frente quem duvidaria da gente
A neuroestética multiplicado com uma positiva dialética
Esse é o som que deixa sua mente inquieta
E para novas ideias deixamos a porta aberta
É o som que liberta, é a perfeição que lidera
Traz pra perto dela a música plena e bela
Então que dera o que mais me integra
Entra pelos ouvidos e desce nas minhas pernas
Movimenta o corpo fazendo os corre por ela
Com as bases que temos e as letras que proliferam
Ultrapassamos a barreiras as fronteiras e as pedras
O pensamento que penso não me da descanso
Por isso avanço no meu intento
É pela força que temos e sabemos
O reconhecimento do nosso invento

Eu vou até o fim não posso desistir
Ragga Rap e o Mc e a Black Music
A gíria na língua e o hip hop daqui
Brasileiro consciência na ativa é isso aí

Somar e dividir de janeiro a dezembro
Eu me lembro bem até onde nós podemos chegar
Com a nossa consciência
o nosso sentimento e a nossa competência
América do sul microfone na mão
Rap brasileiro estrofe frase e refrão
Sempre de coração na voz no violão
Atitude no som conscientização
A música é o envolvimento universal
Ativismo sempre na moral
A linhagem é diferente é feita pela gente
Consequentemente produto na mente
De Recife a Caruaru zona norte zona sul
Nordeste do Brasil calor Sol e céu azul
Organismo vivo sigo tranquilo
Na minha vida é tudo que eu preciso
O pensamento que penso não me da descanso
Por isso avanço no meu intento
É pela força que temos e sabemos
O reconhecimento do nosso invento

Eu vou até o fim não posso desistir
Ragga Rap e o Mc e a Black Music
A gíria na língua e o hip hop daqui
Brasileiro consciência na ativa é isso aí

Metaforicamente me apresento
Tô lado a lado com minhas facções
Enquanto criam bombas eu faço canções
Deixa minha mente ficar odara
Quem dera Quem diria
É só um pretinho da periferia
Mais um round do Ufc das ruas
É muito real
Político surrealista limita verba de hospital
Enquanto o engravatado conspira
a rima transpira
Causando alucinações
Meus heróis pegam busão lotado a gerações
Periferia quantos sonhos ficaram no caminho
Fica com Deus João Paulo muita luz Neguinho
Herdeiro da geração playstation
Não percebem que o demônio
tem armamento nuclear
Destrói a calota polar
A Amazônia não consegue respirar
Eu vou até o fim força de vontade
Desistir nem pensar corda bamba picadeiro
O show vai começar
Mcs são hilários pregando união
tipo Dalila e Sansão
País onde ser honesto
é qualidade e não obrigação